Em estado grave, Jair Bolsonaro é internado às pressas em hospital de Brasília
Terá que fazer bloqueio do nervo frênico
Por Administrador
Publicado em 24/12/2025 10:51 • Atualizado 24/12/2025 10:52
Politica

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é internado nesta quarta-feira, 24 de dezembro, para passar, no dia seguinte, por uma cirurgia eletiva de hérnia inguinal bilateral. O procedimento foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

A liberação de Moraes ocorreu após uma avaliação médica da Polícia Federal, que apontou a necessidade de correção cirúrgica para evitar o agravamento do quadro. Mas, o que é e como será o procedimento que Jair Bolsonaro irá fazer? A reportagem explica tudo abaixo!

 

A hérnia inguinal (também chamada hérnia na virilha) acontece quando os tecidos do interior do abdómen saem por um ponto fraco da parede muscular abdominal formando uma espécie abaulamento no local. Quando isso ocorre dos dois lados, ela é chamada de bilateral.

 

O problema pode causar inchaço, dor ou desconforto, especialmente ao fazer esforço, tossir ou ficar muito tempo em pé — embora às vezes seja assintomática. Apesar do quadro, os peritos afirmaram que não há em nenhum relatório médico a indicação de necessidade de realização da cirurgia em urgência ou emergência.

 

O que a Polícia Federal disse a Alexandre de Moraes?

Além de confirmarem a necessidade da cirurgia, a Polícia Federal ainda falou para Moraes sobre o quadro de soluços de Bolsonaro, uma das principais queixas de saúde do ex-presidente, e avaliaram que o bloqueio do nervo frênico é uma medida tecnicamente adequada e deve ser feito o quanto antes.

 

Bloqueio do nervo frênico: é um procedimento que reduz temporariamente a atividade do nervo que controla o diafragma, ajudando a interromper soluços persistentes. Ele é feito com anestesia local, por meio da aplicação de um medicamento próximo ao nervo, geralmente guiada por ultrassom. É indicado apenas quando os soluços não respondem a tratamentos comuns e causam impacto clínico relevante.

Fonte: ÁreaVip- Por Fernando Melo

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