A deputada estadual Luciana Genro (PSOL-RS) teve a vida ameaçada por extremista de direita
Os deputados registraram nesta quinta-feira a ocorrência na Delegacia de Polícia Civil e aguardam o andamento das investigações.
Entre as ameaças, o autor descreve de forma cruel a execução da deputada Luciana Genro, afirmando que ela deveria ser “silenciada com um tiro” e “executada em público”. Destacou, ainda, a sensação de impunidade que permite que esse tipo de crime seja cometido de forma tão aberta.
Marginal
— Não me surpreende que a mesma pessoa que nos ameaça direcione seu ódio à negritude, aos nordestinos e à população LGBTQIA+. Essa é a postura esperada da extrema-direita: atacar a diversidade e os defensores dos direitos do povo mais pobre. Não admitiremos a impunidade de um marginal que se esconde atrás de um computador — afirmou a deputada, a jornalistas.
O parlamentar Adão Pretto, presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da ALERS, também foi alvo de ofensas racistas, sendo acusado de “traição da própria raça” e ameaçado de um “fim lento e cruel”. Os Estados do Sul são aqueles que concentram maior número de núcleos neonazistas.
— A internet não é uma terra sem lei. Não aceitaremos que nenhum parlamentar, ou qualquer pessoa, seja alvo desse tipo de violência. Esse é o discurso do ódio, o discurso da extrema-direita — resumiu Pretto.
Fonte: Correio do Brasil