Rota ligando Amazônia ao pacífico deverá ficar pronta em setembro, diz Tebet
O porto de Chancay é um dos maiores investimentos da China
Por Arimateia Jr
Publicado em 10/07/2025 00:19 • Atualizado 10/07/2025 00:20
Politica
Caso se concretize, ampliaria significativamente o escoamento de grãos

Rota ligando Amazônia ao pacífico deverá ficar pronta em setembro, diz Tebet

Fonte: Estadão

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que a nova rota de integração entre o Brasil e o Oceano Pacífico — batizada de Rota Amazônica — deve ser concluída até setembro. 

O corredor logístico conectará Manaus e outras cidades do Amazonas aos portos de Manta, no Equador; Chancay e Paita, no Peru; e Tumaco, na Colômbia.

Trata-se de um projeto estratégico do plano de integração sul-americano, com impacto direto sobre as exportações brasileiras para os países da costa do Pacífico e, sobretudo, para a China, maior parceiro comercial do Brasil.

Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, a ministra ressaltou a importância da infraestrutura nesse processo e destacou a participação chinesa em uma das etapas do trajeto. “O porto de Chancay é um dos maiores investimentos da China em infraestrutura na América Latina”, afirmou.

A expectativa é que a nova rota reduza em até dez dias o tempo necessário para o transporte de mercadorias brasileiras até o território chinês.

Além da Rota Amazônica, o governo federal formalizou um novo entendimento com a China. Na última segunda-feira (7), foi assinado um memorando para avaliar a viabilidade de um corredor ferroviário bioceânico, que ligaria o porto de Ilhéus, na Bahia, ao porto de Chancay, no Peru.

Esse novo eixo de transporte, caso se concretize, ampliaria significativamente o escoamento de grãos e outros produtos agrícolas, principais itens da pauta de exportação para o país asiático.

Tebet explicou que os estudos de viabilidade técnica da ferrovia devem durar entre 18 e 20 meses. Se os resultados forem positivos, a construção da linha férrea ficará a cargo do governo que assumir o Palácio do Planalto após 2026.

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